Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 41
Filtrar
1.
Rev. bras. epidemiol ; 26: e230027, 2023. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1441271

RESUMO

ABSTRACT Objective: To describe the prevalence of insufficient sleep duration, long sleep latency, terminal or maintenance insomnia, subjective sleep quality, and excessive daytime sleepiness among participants of birth cohorts conducted in three Brazilian cities, and to evaluate differences in prevalence rates within cohorts according to sociodemographic characteristics. Methods: Cross-sectional analyses involving adolescents and adults participating in four birth cohorts conducted in Ribeirão Preto (RP78 and RP94), Pelotas (PEL93) and São Luís (SL97/98). Sleep duration, latency, terminal or maintenance insomnia, and subjective sleep quality were obtained through the Pittsburgh Sleep Quality Index; and excessive daytime sleepiness was assessed using the Epworth Sleepiness Scale. Differences in the prevalence of the outcomes were analyzed in each cohort according to sociodemographic characteristics (skin color, marital status, socioeconomic status, study and working at the time of the interview) stratified by sex. Results: Insufficient sleep duration was the most common outcome at the four cohorts, with higher frequency among men. Long latency was more frequently reported by young adult women in RP94 and PEL93 cohorts, and insomnia by women of the four cohorts, when compared to men of the same age. Women generally suffered more from excessive daytime sleepiness and evaluated the quality of their sleep more negatively than men. In addition to sex, being a student and working were associated with the largest number of outcomes in both sexes. Conclusion: Sleep disorders are more prevalent in women, reinforcing the need for greater investment in sleep health in Brazil, without disregarding gender and socioeconomic determinants.


RESUMO Objetivo: Descrever a prevalência de duração do sono, latência, insônia terminal, qualidade subjetiva do sono e sonolência diurna excessiva entre participantes de coortes de nascimentos realizadas em três cidades brasileiras, bem como avaliar as diferenças nas taxas de prevalência das coortes de acordo com características sociodemográficas. Métodos: Análises transversais envolvendo participantes de quatro coortes de nascimento realizadas em Ribeirão Preto (RP78 e RP94), Pelotas (PEL93) e São Luís (SL97). A duração, a latência, a insônia terminal e a qualidade subjetiva do sono foram obtidas por meio do Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh; e a sonolência diurna excessiva foi avaliada pela Escala de Sonolência de Epworth. As diferenças na prevalência dos desfechos foram analisadas em cada coorte segundo características sociodemográficas estratificadas por sexo. Resultados: A duração insuficiente do sono foi o desfecho mais comum nas quatro coortes, com maior frequência entre os homens. Latência longa foi mais frequentemente relatada por mulheres adultas jovens nas coortes RP94 e PEL93, e insônia por mulheres das quatro coortes, quando comparadas a homens da mesma idade. As mulheres geralmente sofriam mais com sonolência diurna excessiva e avaliavam a qualidade do sono de forma mais negativa do que os homens. Além do sexo, ser estudante e trabalhar estiveram associados ao maior número de desfechos em ambos os sexos. Conclusão: Os distúrbios do sono são mais prevalentes em mulheres, reforçando a necessidade de maior investimento na saúde do sono no Brasil, sem desconsiderar gênero e determinantes socioeconômicos.

2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(8): e00138122, 2023. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1513903

RESUMO

Este artigo avaliou a associação das condições de nascimento com o transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) em adultos utilizando dados de duas coorte de nascimento da cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Em 1982 e 1993, todos os nascimentos ocorridos na cidade foram identificados e prospectivamente acompanhados. Nos acompanhamentos aos 30 e 22 anos das coortes 1982 (n = 3.574) e 1993 (n = 3.780), respectivamente, os participantes foram examinados e psicólogos treinados aplicaram a Mini-International Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I.). Aqueles indivíduos que preencheram os critérios diagnósticos do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) foram definidos como positivos para TDAH. A regressão de Poisson com ajuste robusto da variância foi usada para estimar a razão de prevalência (RP) ajustadas para sexo, cor da pele materna, renda familiar, idade materna, escolaridade materna durante a gestação, estado civil materno, paridade e tabagismo materno durante a gestação. A prevalência do TDAH adulto foi de 4,4% e 4,5% nas coortes de 1982 e 1993, respectivamente. A prevalência de TDAH foi maior naqueles que nasceram com menor peso, mas não foi observada tendencia linear. Além disso, aqueles que nasceram com peso entre 3.000 e 3.499 gramas (g) (RP = 1,40, IC95%: 1,05-1,86) apresentaram maior risco para o transtorno. Para a idade gestacional, observamos uma relação inversamente proporcional acerca da presença de TDAH, os pré-termos apresentaram risco 33% maior (IC95%: 0,90-1,96) de ser considerado com TDAH do que os nascidos com 39 ou mais semanas, mas como o intervalo de confiança incluiu a nulidade, essa associação pode ter ocorrido ao acaso. Tais resultados indicam que o peso ao nascer e a idade gestacional podem estar associados ao TDAH adulto.


This study evaluates the association of birth conditions with attention deficit/hyperactivity disorders (ADHD) in adults using data from two birth cohorts in the city of Pelotas Rio Grande do Sul State, Brazil. In 1982 and 1993 all births in the city were identified and have been prospectively monitored. In the follow-ups at 30 and 22 years of the 1982 (n = 3,574) and 1993 (n = 3,780) cohorts, respectively, participants were examined, and trained psychologists applied the Mini-International Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I.). Those individuals who met the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-5) diagnostic criteria were defined as positive for ADHD. Poisson regression with robust variance adjustment was used to estimate the prevalence ratio (PR) adjusted for sex, maternal skin color, family income, maternal age, maternal schooling during pregnancy, maternal marital status, parity, and maternal smoking during pregnancy. The prevalence of adult ADHD was 4.4% and 4.5% in the 1982 and 1993 cohorts, respectively. The prevalence of ADHD was higher in those born with lower weight, but no linear trend was observed, and those born with weight between 3,000 and 3,499 grams (PR = 1.40; 95%CI: 1.05-1.86) had the highest risk. For gestational age, we observed an inversely proportional relationship for the presence of ADHD: preterm infants had a 33% higher risk (95%CI: 0.90-1.96) of being considered as having ADHD than those born at 39 or more weeks, but as the confidence interval included nullity, this association may have occurred at random. These results indicate that birth weight and gestational age may be associated with adult ADHD.


El presente estudio evaluó la asociación de las condiciones de nacimiento con el trastorno por déficit de atención con hiperactividad (TDAH) en adultos utilizando datos de dos cohortes de nacimiento de la ciudad de Pelotas. En 1982 y 1993 se identificaron todos los nacimientos de la ciudad y se les ha hecho un seguimiento prospectivo. En los seguimientos a los 30 y 22 años de las cohortes de 1982 (n = 3.574) y 1993 (n = 3.780), respectivamente, los participantes fueron examinados y psicólogos capacitados aplicaron la Mini-International Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I.). Aquellas personas que cumplieron con los criterios de diagnóstico del Manual Diagnóstico y Estadístico de los Trastornos Mentales (DSM-5) se definieron como positivos para TDAH. Se utilizó la regresión de Poisson con ajuste robusto de la varianza para estimar la razón de prevalencia (RP) ajustada por sexo, color de piel materna, ingreso familiar, edad materna, educación materna en la gestación, estado civil materno, paridad y tabaquismo materno en la gestación. La prevalencia del TDAH en adultos fue de 4,4% y 4,5 %, en las cohortes de 1982 y 1993, respectivamente. La prevalencia de TDAH fue mayor en aquellos que nacieron con menor peso, pero no se observó una tendencia lineal, y aquellos que nacieron con peso entre 3.000 y 3.499 gramos (RP = 1,40; IC95%: 1,05-1,86) presentaron el mayor riesgo. Para la edad gestacional, se observó una relación inversamente proporcional para la presencia de TDAH, los niños prematuros presentaron un 33 % más de riesgo (IC95 %: 0,90-1,96), de ser considerado como teniendo TDAH que los nacidos con 39 o más semanas, pero como el intervalo de confianza incluyó la nulidad, esa asociación puede haber ocurrido al azar. Tales resultados indican que el peso al nacer y la edad gestacional pueden estar asociados con el TDAH en adultos.

3.
J. bras. pneumol ; 48(6): e20220222, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1405444

RESUMO

ABSTRACT Objective: To analyze the bidirectional association between wheezing and obesity during adolescence and the beginning of adulthood in a cohort in southern Brazil. Methods: This prospective longitudinal study used data from the 1993 birth cohort in Pelotas, Brazil. The following outcome variables were measured at 22 years of age: self-reported wheezing during the last 12 months and obesity (BMI ≥ 30 kg/m2). The following exposure variables were measured at ages 11, 15, and 18: self-reported wheezing (no wheezing or symptom presentation in 1, 2, or 3 follow-ups) and obesity (non-obese or obese in 1, 2, or 3 follow-ups). Crude and adjusted logistical regression stratified by sex were used in the analyses. The reference category was defined as participants who presented no wheezing or obesity. Results: A total of 3,461 participants had data on wheezing and 3,383 on BMI. At 22 years of age, the prevalence of wheezing was 10.1% (95%CI: 9.1; 11.2), and obesity, 16.2% (95%CI: 15.0; 17.6). In females, the presence of wheezing in two follow-ups revealed a 2.22-fold (95%CI: 1.36; 3.61) greater chance of developing obesity at 22 years of age. Meanwhile, the presence of obesity in two follow-ups resulted in a 2.03-fold (95%IC: 1.05; 3.92) greater chance of wheezing at 22 years of age. No associations were found between wheezing and obesity in males. Conclusions: The obtained data suggest a possible positive bidirectional association between wheezing and obesity, with greater odds ratios in the wheezing to obesity direction in females and in the category of occurrence of exposure in two follow-ups.


RESUMO Objetivo: Analisar a associação bidirecional entre sibilância e obesidade durante a adolescência e início da vida adulta em uma coorte no sul do Brasil. Métodos: Este estudo longitudinal prospectivo utilizou dados da coorte de nascimentos de 1993 em Pelotas, Brasil. As seguintes variáveis de desfecho foram medidas aos 22 anos de idade: sibilância autorreferida nos últimos 12 meses e obesidade (IMC ≥ 30 kg/m2). As seguintes variáveis de exposição foram medidas aos 11, 15 e 18 anos: sibilância autorreferida (sem sibilos ou presença do sintoma em 1, 2 ou 3 acompanhamentos) e obesidade (não obesos ou obesos em 1, 2 ou 3 acompanhamentos). Regressões logísticas simples e ajustada estratificadas por sexo foram utilizadas nas análises. A categoria de referência foi definida como participantes que não apresentavam sibilância ou obesidade. Resultados: Um total de 3.461 participantes tinham dados sobre sibilância e 3.383 sobre IMC. Aos 22 anos, a prevalência de sibilância foi de 10,1% (IC95%: 9,1; 11,2) e obesidade, 16,2% (IC95%: 15,0; 17,6). Em mulheres, a presença de sibilância em dois acompanhamentos apresentou 2,22 vezes (IC95%: 1,36; 3,61) maior chance de desenvolver obesidade aos 22 anos. Enquanto isso, a presença de obesidade em dois acompanhamentos resultou em 2,03 vezes (IC95%: 1,05; 3,92) maior chance de sibilância aos 22 anos. Não foram encontradas associações entre sibilância e obesidade em homens. Conclusões: Os dados obtidos sugerem uma possível associação bidirecional positiva entre sibilância e obesidade, com maiores razões de chance na direção sibilância para obesidade em mulheres e na categoria de ocorrência da exposição em dois acompanhamentos.

4.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(1): e00063821, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1355981

RESUMO

Resumo: O objetivo foi estimar a prevalência do atraso nas três doses da vacina tetravalente (DTP+Hib) em crianças de 12 a 23 meses de idade, no Brasil, por meio dos dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2013 e descrever o atraso em cada uma das doses segundo variáveis sociodemográficas, utilização de serviços e intervenções públicas de saúde. Foram utilizados dados da PNS, estudo transversal realizado em 2013. O desfecho foi o atraso pelo menos em uma das três doses da vacina tetravalente. Considerou-se como atraso a dose recebida pelo menos 30 dias após a data preconizada, segundo informação da caderneta de vacinação. A prevalência do atraso foi descrita segundo variáveis sociodemográficas e utilização de serviços de saúde. Realizou-se análise descritiva obtendo-se frequências absolutas e relativas e seus respectivos intervalos de 95% de confiança. Das 2.016 crianças com informações coletadas, 1.843 foram analisadas. A prevalência de atraso de pelo menos uma dose da vacina foi de 44%. Observou-se atraso de 14,8% na primeira, 28,8% na segunda e 45,4% na terceira dose, sendo que 10% das crianças tiveram atraso nas três doses. Maiores prevalências de atraso foram encontradas em crianças do sexo masculino, de cor da pele parda, pertencentes ao quintil mais pobre de riqueza, moradores da zona rural e da Região Norte do Brasil. Evidenciou-se alta prevalência de atraso na vacina tetravalente (DTP+Hib) em crianças de 12 a 23 meses do Brasil, sendo maior na terceira dose.


Abstract: The study aimed to estimate the prevalence of delay in the three doses of quadrivalent vaccine (DTP+Hib) in children 12 to 23 months of age in Brazil, based on data from the Brazilian National Health Survey (PNS) of 2013 and to analyze the delay in each of the doses according to sociodemographic variables and use of health services and public health interventions. The data are from the PNS a cross-sectional study performed in 2013. The outcome was delay in at least one of the three doses of the quadrivalent vaccine. Delay was defined as a dose received at least 30 days after the recommended date according to information on the child's vaccination card. Prevalence of delay was analyzed according to sociodemographic variables and use of health services. A descriptive analysis was performed to obtain absolute and relative frequencies and their respective 95% confidence intervals. Of the 2,016 children with information collected, 1,843 were analyzed. The prevalence of delay in at least one dose of the vaccine was 44%. There was a delay of 14.8% in the first dose, 28.8% in the second, and 45.4% in the third, and 10% of the children had delays in all three doses. Higher prevalence of delay was associated with male gender, brown skin color, the poorest income quintile, and residence in rural areas and the North of Brazil. The study revealed high prevalence of delay with the quadrivalent vaccine (DTP+Hib) in children 12 to 23 months of age in Brazil, with the highest delay in the third dose.


Resumen: El objetivo fue estimar la prevalencia del atraso en las tres dosis de la vacuna tetravalente (DTP+Hib) en niños de 12 a 23 meses de edad, en Brasil, mediante los datos de la Encuesta Nacional de Salud (PNS) de 2013 y describir el retraso en cada una de las dosis, según variables sociodemográficas, utilización de servicios e intervenciones públicas de salud. Se trata de un estudio transversal, realizado en 2013, con datos de la PNS. El resultado fue el retraso por lo menos en una de las tres dosis de la vacuna tetravalente. Se consideró como un atraso la dosis recibida por lo menos 30 días tras la fecha prefijada, según la información de la cartilla de vacunación. La prevalencia del atraso fue descrita según variables sociodemográficas y utilización de servicios de salud. Se realizó un análisis descriptivo, obteniéndose frecuencias absolutas y relativas, así como sus respectivos intervalos de 95% de confianza. De los 2016 niños con información recogida, se analizaron 1843. La prevalencia de atraso de por lo menos una dosis de la vacuna fue de un 44%. Se observó un retraso de 14,8% en la primera, un 28,8% en la segunda y un 45,4% en la tercera dosis, siendo que un 10% de los niños sufrieron atraso en las tres dosis. Las mayores prevalencias de atraso se encontraron en niños de sexo masculino, mestizos, pertenecientes al quintil más pobre de riqueza, habitantes de la zona rural y de la Región Norte de Brasil. Se evidenció una alta prevalencia de atraso en la vacuna tetravalente (DTP+Hib) en niños de 12 a 23 meses de Brasil, siendo mayor en la tercera dosis.


Assuntos
Humanos , Masculino , Lactente , Criança , Haemophilus influenzae tipo b , Brasil/epidemiologia , Vacina contra Difteria, Tétano e Coqueluche , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos , Vacinação , Vacinas Combinadas
5.
Rev. saúde pública (Online) ; 56: 119, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1424412

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To estimate the prevalence of treatments used for the management of chronic obstructive pulmonary disease (COPD) in the Brazilian adult population. METHODS A population-based cross-sectional study with data from the 2013 Brazilian National Survey of Health, including individuals aged 40 years or older, with a self-reported medical diagnosis of COPD, chronic bronchitis and/or emphysema, who were asked about treatments used for disease management. RESULTS A total of 60,202 adults were interviewed, of which 636 were 40 years of age or older and had reported a medical diagnosis of COPD, emphysema, or chronic bronchitis. Less than half (49.4%) of the diagnosed population reported using some type of treatment, with differences regarding the macro-region of the country (South 53.8% - Northeast 41.2%, p = 0.007). Pharmacological treatment was the most reported, and emphysema patients had the highest proportion of those undergoing more than one type of treatment. Among the individuals who reported having only chronic bronchitis, 55.1% (95%CI: 48.7-61.4) used medication, 4.7% (95%CI: 2.6-8.3) underwent physical therapy, and 6.0% (95%CI: 3.6-9.9) oxygen therapy. On the other hand, among the emphysema patients, 44.1% (95%CI: 36.8-51.7) underwent drug treatment, 8.8% (95%CI: 5.4-14.2) physical therapy, and 10.0% (95%CI: 6.3-15.6) oxygen therapy. CONCLUSION The prevalence of treatments for COPD management was below ideal in 2013. The pharmacological treatment was the main type of treatment, followed by oxygen therapy and physical therapy.


RESUMO OBJETIVO Estimar a prevalência dos tratamentos utilizados para o manejo da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) na população adulta brasileira. MÉTODOS Estudo transversal de base populacional com dados oriundos da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013, incluindo indivíduos com 40 anos ou mais, com diagnóstico médico autorreferido de DPOC, bronquite crônica e/ou enfisema, os quais foram questionados sobre tratamentos utilizados para o manejo da doença. RESULTADOS Foram entrevistados 60.202 adultos, dos quais 636 tinham 40 ou mais anos de idade e haviam referido diagnóstico médico de DPOC, enfisema ou bronquite crônica. Menos da metade (49,4%) da população diagnosticada relatou utilizar algum tipo de tratamento, havendo diferenças quanto à macrorregião do país (Sul 53,8% - Nordeste 41,2%, p = 0,007). O tratamento medicamentoso foi o mais referido e portadores de enfisema apresentaram a maior proporção de mais de um tipo de tratamento utilizado. Entre os indivíduos que declararam ter apenas bronquite crônica, 55,1% (IC95% 48,7-61,4) usavam medicamento, 4,7% (IC95% 2,6-8,3) realizavam fisioterapia e 6,0% (IC95% 3,6-9,9) oxigenoterapia. Por outro lado, entre os enfisematosos, 44,1% (IC95% 36,8-51,7) realizavam tratamento medicamentoso, 8,8% (IC95% 5,4-14,2) fisioterapia e 10,0% (IC95% 6,3-15,6) oxigenoterapia. CONCLUSÕES As prevalências de tratamentos para o manejo da DPOC estavam aquém do ideal em 2013. O medicamentoso foi o principal tipo de tratamento, seguido de oxigenoterapia e fisioterapia.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Enfisema Pulmonar , Inquéritos Epidemiológicos , Gerenciamento Clínico , Bronquite Crônica , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/epidemiologia
6.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(8): 2937-2947, ago. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1285946

RESUMO

Resumo Imunizações de rotina durante pandemias podem ser prejudicadas. Este estudo estimou a cobertura vacinal para influenza em idosos durante a COVID-19 através do EPICOVID-19, inquérito populacional realizado em 133 cidades sentinelas dos 26 estados brasileiros e Distrito Federal. Selecionou-se 25 setores censitários por cidade, amostragem proporcional ao tamanho, dez domicílios por setor e uma pessoa por domicílio, aleatoriamente. O quantitativo de 8.265 idosos (≥ 60 anos) foram entrevistados e responderam se haviam sido vacinados contra gripe em 2020. A cobertura foi 82,3% (IC95% 80,1; 84,2), sem diferenças por sexo, idade ou região. Maiores coberturas ocorreram nos mais ricos (84,7% versus 80,1% nos mais pobres) e nos mais escolarizados (87,3% versus 83,2% nos menos escolarizados). Menor cobertura nos indígenas (56,9% versus coberturas superiores a 80% nos demais grupos étnicos). Houve associação positiva com número de comorbidades entre homens, mas não entre mulheres. A maioria vacinou-se na rede pública (97,5%), sendo a rede privada mais utilizada na região Sul, pelos mais escolarizados e mais ricos. Conclui-se que a cobertura vacinal ficou sete pontos percentuais abaixo da meta governamental (90%), e que desigualdades devem ser revertidas em futuras campanhas.


Abstract Routine immunization during pandemics can be harmed. This study estimated the influenza vaccination coverage in older adults during the COVID-19 through the EPICOVID-19, a population-based study conducted in 133 cities from the 26 Brazilian states and Federal District. We selected 25 census tracts per city, with probability proportional to the tract's size, ten households by census tract, and one random individual interviewed. A total of 8,265 older adults (≥60 years old) were interviewed and asked whether they had been vaccinated against flu in 2020. Vaccination coverage was 82.3% (95% CI: 80.1-84.2) with no difference by gender, age, and region; higher vaccination coverage was observed among the wealthiest (84.7% versus 80.1% in the poorest) and among the more educated (87.3% versus 83.2% less educated); lower coverage among indigenous (56.9% versus > 80% among other ethnic groups). A positive association was identified with the number of comorbidities among men but not among women. Most of the population was vaccinated (97.5%) in the public health system. The private network was chosen mainly in the South by the wealthiest and more educated. Vaccination coverage was seven percentage points lower than the government target (90%), and inequalities should be reversed in future campaigns.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Vacinas contra Influenza , Influenza Humana/prevenção & controle , Influenza Humana/epidemiologia , COVID-19 , Vacinação , Cidades , Pandemias/prevenção & controle , SARS-CoV-2 , Pessoa de Meia-Idade
7.
Rev. bras. ativ. fís. saúde ; 26: 1-8, mar. 2021. tab, il
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1282612

RESUMO

The objective of this article was to describe patterns of losses of information regarding accelerometer data and to assess the use of multiple imputation to generate physical activity estimates for individu-als without accelerometry data. Two birth cohort studies from Pelotas (Brazil) with participants aged 22 and 11-years old assessed objectively measured physical activity differences between complete and imputed cases. Mean values of overall physical activity for complete cases (n1993 = 2,985 and n2004 = 3,348) and for complete cases plus imputed cases (n1993 = 760 and n2004 = 79) were described accord-ing to predictors. Male individuals, participants with black skin color, and less schooled individuals presented higher averages of overall physical activity than their counterparts. Almost all imputed estimates were comparable to the complete cases, and the highest difference found was 0.7 mg for the first quintile of socioeconomic status of the 1993 birth cohort. Multiple imputation is a positive technique to deal with missing data from objectively measured physical activity. It provides a set of relevant variables to be used in order to efficiently predict accelerometer data


O objetivo desse artigo foi descrever os padrões de perda de informação em dados de acelerometria, além de avaliar o processo de imputação múltipla para estimar o nível de atividade física para indivíduos sem dados de acelerometria. Participantes de duas coortes de nascimentos de Pelotas (Brasil) com 22 e 11 anos participaram do estudo e diferenças entre casos completos e imputados foram avaliadas. A média geral de atividade física para os casos completos (n1993 = 2.985 e n2004 = 3.348) e para casos completos mais imputados (n1993 = 760 e n2004 = 79) foi descrita de acordo com os preditores. Indivíduos do sexo masculino, de cor da pele preta e com menor escolaridade apresentaram maiores médias de atividade física geral. Quase todas as estimativas imputadas foram comparáveis com os valores de casos completos, e a maior diferença encontrada foi 0,7 mg para o primeiro quintil de renda na coorte de 1993. Imputação múltipla é uma boa técnica para lidar com dados faltantes de atividade física medida por acelerometria. Essa técnica fornece um gama relevante de variáveis para serem usadas a fim de predizer valores de acelerometria eficientemente


Assuntos
Exercício Físico , Estatística , Acelerometria
8.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(9): e00235520, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1339565

RESUMO

Abstract: This study aims to assess the association between mode of delivery and human capital among young adults enrolled in the 1982 and 1993 Pelotas birth cohorts, Rio Grande do Sul State, Brasil. In 1982 and 1993, the maternity hospitals of the municipality were daily visited, the births identified, and those live births, whose family lived in the urban area of Pelotas, were examined and their mothers interviewed. Information on mode of delivery, vaginal or cesarean, was provided by the mother in the perinatal study. Performance in intelligence tests achieved schooling and income were evaluated in the 30 years visit at the 1982 cohort. At the 1993 cohort, schooling and income were assessed at the 22 years visit, whereas IQ was evaluated at 18 years. Tobacco smoking in adulthood and type of school was used as negative outcomes to strength causal inference. Initially, cesarean section was positively associated with human capital at adulthood, with the exception of income in the 1993 cohort. After controlling for confounders, the magnitude of the associations was strongly reduced, and the regression coefficients were close to the null value. The negative outcome analysis showed that, after controlling for confounding variables, the mode of delivery was not associated with tobacco smoking and type of school. Suggesting that the variables included in the regression model to control for confounding, provided an adequate adjustment and it is unlikely that the results are due to residual confounding by socioeconomic status. On the other hand, considering the short- and long-term risks and the epidemic of cesarean sections, measures should be implemented to reduce its prevalence.


Resumo: O estudo buscou avaliar a associação entre modo de parto e capital humano entre adultas jovens nas coortes de nascimentos de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, de 1982 e 1993. Em 1982 e 1993, as maternidades de Pelotas foram visitadas diariamente, os nascimentos foram identificados e os nascidos vivos cujas famílias residiam na área urbana foram examinados e suas mães foram entrevistadas. As informações sobre modo de parto (vaginal versus cesáreo) foram coletadas durante a entrevista perinatal. O desempenho em testes de inteligência, nível de escolaridade e renda foram avaliados na visita de 30 anos da coorte de 1982. Para a coorte de 1993, escolaridade e renda foram avaliadas na visita de 22 anos, enquanto o QI foi avaliado aos 18 anos. Tabagismo na vida adulta e tipo de escola foram usados como desfechos negativos para fortalecer a inferência causal. Inicialmente, parto cesáreo mostrou associação positiva com capital humano na vida adulta, com exceção de renda na coorte de 1993. Depois de controlar para fatores de confusão, o tamanho das associações foi reduzido fortemente, e os coeficientes de regressão chegaram perto de valor nulo. A análise de desfechos negativos mostrou que depois de controlar para variáveis de confusão, o modo de parto não esteve associado ao tabagismo ou ao tipo de escola. Os resultados sugerem que as variáveis incluídas no model de regressão para controlar os fatores de confusão resultaram em ajuste adequado, e é improvável que os resultados atuais sejam devidos à confusão por posição socioeconômica. Por outro lado, devido aos riscos no curto e longo prazo e à epidemia de cesarianas, são necessárias medidas para reduzir a prevalência de partos cesáreos.


Resumen: El objetivo de este estudio es evaluar la asociación entre la forma de parto y el capital humano entre adultos jóvenes, que se encontraban en las cohortes de nacimiento de 1982 y 1993, en Pelotas, Río Grande do Sul, Brasil. En 1982 y 1993, se visitaron diariamente los hospitales de maternidad de la ciudad, se identificaron los nacimientos, se examinaron aquellos nacimientos vivos, cuya familia vivía en el área urbana de la ciudad, al igual que se realizaron entrevistas a sus madres. La información sobre la forma de parto (vaginal o cesárea) fue proporcionada por la madre en el estudio perinatal. Se evaluó tanto el rendimiento escolar alcanzado en tests de inteligencia, como los ingresos, transcurridos 30 años de la primera visita en la cohorte de 1982. En la cohorte de 1993, la escolaridad y los ingresos fueron evaluados tras la visita de hacía 22 años, mientras que el CI se evaluó a los 18 años. Fumar tabaco en la etapa adulta y el tipo de financiación de la escuela fueron usados como resultados negativos para la fortaleza de la inferencia causal. Inicialmente, la cesárea estuvo positivamente asociada con el capital humano en la etapa adulta, con la excepción de los ingresos en la cohorte de 1993. Tras controlar los factores de confusión, la magnitud de las asociaciones se vio fuertemente reducida, y los coeficientes de regresión eran cercanos al valor nulo. El análisis de resultado negativo mostró que, tras controlar las variables de confusión, el modo de parto no estuvo asociado con fumar tabaco y el tipo de financiación de la escuela. Sugiriendo que las variables incluidas en el modelo de regresión para el control de los factores de confusión, proporcionaron un ajuste adecuado, y es poco probable que los resultados actuales se deban a factores de confusión residuales por el estatus socioeconómico. Por otro lado, debido a los riesgos a corto y largo plazo y la epidemia de cesáreas, se deben implementar medidas para reducir la prevalencia de las cesáreas.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Adulto Jovem , Cesárea , Mães , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Estudos de Coortes , Escolaridade
9.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(10): e00260820, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1345616

RESUMO

Abstract: This article aims to assess the relationship between an individual's socioeconomic status over their life-course and their body mass index (BMI) at 22 years of age, according to the hypotheses generated by risk accumulation, critical period, and social mobility models. This was a population-based prospective study based on the Pelotas (Brazil) 1993 birth cohort. The risk accumulation, critical period, and social mobility models were tested in relation to a saturated model and compared with a partial F-test. After the best model was chosen, linear regression was carried out to determine the crude and adjusted regression coefficients of the association between socioeconomic status over the life-course and BMI at 22 years of age. The sample was comprised of 3,292 individuals (53.3% women). We found dose-response effect for both men and women, although the results were opposite. Among men, a lower score in socioeconomic status accumulation model led to a lower BMI average at 22 years of age; whereas among women, a lower score in socioeconomic status accumulation model caused an increase in BMI at 22 years of age.


Resumo: O artigo busca avaliar a relação entre condição socioeconômica ao longo da vida e índice de massa corporal (IMC) aos 22 anos de idade, de acordo com as hipóteses geradas pelos modelos de acúmulo de riscos, período crítico e mobilidade social. Este é um estudo prospectivo de base populacional, na coorte de nascimentos de 1993 de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Os modelos de acúmulo de riscos, período crítico e mobilidade social foram testados em relação a um model saturado, e comparados através de um teste F parcial. Após escolher o melhor modelo, a análise de regressão linear foi realizada para determinar os coeficientes de regressão, brutos e ajustados, da associação entre a condição socioeconômica ao longo da vida e o IMC aos 22 anos. A amostra consistia em 3.292 indivíduos (53,3% mulheres). Foram identificados efeitos de dose-resposta em homens e mulheres, embora os efeitos fossem opostos. Entre os homens, um aumento na pontuação baixa no modelo de acúmulo de condição socioeconômica levou a um IMC médio mais baixo aos 22 anos de idade; enquanto isso, nas mulheres, um aumento na pontuação baixa no modelo de acúmulo de condição socioeconômica levou a um aumento no IMC aos 22 anos de idade.


Resumen: El objetivo de este artículo es evaluar la relación entre el estatus socioeconómico a lo largo del ciclo vital y el índice de masa corporal (IMC) con 22 años de edad, según las hipótesis generadas por riesgo de acumulación, período crítico y modelos de movilidad social. Se trata de un estudio prospectivo de base poblacional con la cohorte de nacimiento de 1993 en Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Se probaron tanto el riesgo de acumulación, como el período crítico y modelos de movilidad social, en relación con un modelo saturado y comparado mediante un F-test parcial. Tras haber elegido el mejor modelo, se llevó a cabo una regresión lineal para determinar los coeficientes de asociación crudos y ajustados entre estatus socioeconómico, a lo largo del ciclo vital, e IMC a los 22 años de edad. La muestra estuvo compuesta por 3.292 individuos (53,3% mujeres). Se encontraron efectos dosis-respuesta para ambos hombres y mujeres, a pesar de que los efectos fueron opuestos. Entre hombres, el aumento en la puntación del modelo de acumulación en el estatus socioeconómico bajo condujo a un promedio más bajo de IMC a los 22 años de edad, mientras que, entre mujeres, el aumento en la puntuación del modelo de acumulación en el estatus socioeconómico bajo provocó un incremento en el IMC a los 22 años de edad.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Adulto Jovem , Parto , Acontecimentos que Mudam a Vida , Classe Social , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Índice de Massa Corporal , Estudos Prospectivos , Estudos de Coortes
10.
Epidemiol. serv. saúde ; 30(4): e2021186, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1350734

RESUMO

Objetivo: Estimar a prevalência de fatores de risco comportamentais à saúde e investigar clusters de ocorrência simultânea desses fatores em estudantes de universidade pública, Pelotas, RS, Brasil. Métodos: Estudo transversal entre universitários no segundo semestre de 2017. Os fatores estudados foram inatividade física, excesso de comportamento sedentário, tempo inadequado de sono e tabagismo. Avaliou-se simultaneidade de fatores de risco mediante análise de clusters, via razão entre prevalências observada/esperada, considerando-se clusters aqueles que não incluíram a unidade. Resultados: Entre 1.716 estudantes, as prevalências de tempo inadequado de sono, inatividade física, excesso de comportamento sedentário e tabagismo foram de 45,2% (IC95% 42,9;47,6), 44,4% (IC95% 42,7;47,2), 39,8% (IC95% 37,7;42,2) e 10,6% (IC95% 9,6;12,5) respectivamente. Mais de 80% dos estudantes apresentaram pelo menos um fator de risco. Os clusters identificados relacionaram-se ao tempo inadequado de sono (O/E=1,15) e inatividade física concomitante ao comportamento sedentário (O/E=1,24). Conclusão: Observaram-se altas prevalências para os quatro fatores de risco estudados e apenas dois clusters.


Objetivos: Estimar la prevalencia de factores de riesgo comportamentales para la salud e investigar grupos de ocurrencia simultánea de estos factores en estudiantes de una universidad pública en Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Métodos: Estudio transversal entre estudiantes universitarios en el segundo semestre de 2017. Los factores estudiados fueron la inactividad física, el comportamiento sedentario excesivo, el tiempo inadecuado de sueño y el tabaquismo. La simultaneidad de los factores de riesgo se evaluó mediante análisis de clústeres, a través de la razón entre la prevalencia observada y la esperada, considerando clústeres los que no incluían la unidad. Resultados: Entre 1.716 estudiantes, las prevalencias prevalencia de tiempo inadecuado de sueño, inactividad física, comportamiento sedentario excesivo y consumo de tabaco fueron de 45,2% (IC95% 42,9;47,6), 44,4% (IC95% 42,7;47,2), 39,8% (IC95% 37,7;42,2) y 10,6% (IC95% 9,6;12,5), respectivamente. Más del 80% de los estudiantes tenía al menos un factor de riesgo. Los clústeres identificados fueron relacionados con tiempo de sueño inadecuado (O/E=1,15) e inactividad física junto con comportamiento sedentario (O/E=1,24). Conclusión: Se evidenciaron prevalencias altas para los cuatro factores de riesgo y solamente dos clústeres.


Objective: To estimate the prevalence of behavioral health risk factors and investigate clusters of simultaneous occurrences of these factors among students at a public university in Pelotas, state of Rio Grande do Sul, Brazil. Methods: This was a cross-sectional study among university students in the second semester of 2017. Physical inactivity, excessive sedentary behavior, inadequate sleep duration and smoking were the factors studied. Simultaneity of risk factors was evaluated using cluster analysis, through the ratio between observed and expected prevalence, and those that did not include the unit were considered clusters. Results: Among 1,716 students, the prevalence of inadequate sleep duration, physical inactivity, excessive sedentary behavior and smoking were 45.2% (95%CI 42.9;47.6), 44.4% (95%CI 42.7;47.2), 39.8% (95%CI 37.7;42.2) and 10.6% (95%CI 9.6;12.5) respectively. More than 80% of the students presented at least one risk factor. The clusters identified were related to inadequate sleep duration (O/E=1.15) and physical inactivity associated with sedentary behavior (O/E=1.24). Conclusion: High prevalence of the four risk factors studied and only two clusters were observed.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Estudantes/psicologia , Comportamento Sedentário , Brasil , Saúde do Estudante , Fatores de Risco
11.
Rev. bras. epidemiol ; 24(supl.2): e210016, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1351746

RESUMO

ABSTRACT: Objective: The aims of this study were: 1) to estimate the prevalence of multimorbidity in 2013 and 2019 in adults aged 20-59 years; 2) to assess inequalities in the prevalence of multimorbidity in 2013 and 2019 according to educational level. Methods: Data from two cross-sectional surveys from the Brazilian National Health Survey in 2013 and 2019 were used. Multimorbidity was assessed from 14 lifetime self-reported morbidities (except back problems) and defined using the cutoff point of ≥2 diseases. The prevalence of multimorbidity and individual morbidities were described according to gender, age, skin color, and education. For education, crude, and relative inequalities in prevalence of multimorbidity were calculated using the Slope Index of Inequality and the Concentration Index, respectively. Results: The prevalence of multimorbidity increased from 18.7% (95%CI 18.0-19.3) in 2013 to 22.3% (95%CI 21.7-22.9) in 2019, being higher among women and adults between 30-59 years in both periods. Asthma/bronchitis, depression, and back problems were the conditions that increased the most in the study period. Absolute and relative inequalities by education status were observed in the study period, with worse multimorbidity profiles among the less educated. Conclusion: The prevalence of multimorbidity increased between 2013 and 2019. Inequalities in the prevalence of multimorbidity were observed according to educational level.


RESUMO: Objetivos: Os objetivos do presente estudo foram: 1) estimar a prevalência de multimorbidade nos anos de 2013 e 2019 em adultos de 18 a 59 anos; 2) avaliar as desigualdades na prevalência de multimorbidade em 2013 e 2019, de acordo com a escolaridade. Métodos: Foram utilizados dados de dois inquéritos transversais da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013 e 2019. A multimorbidade foi avaliada a partir de 14 morbidades autorreferidas a partir de diagnóstico médico na vida (exceto problema na coluna) e definida usando-se o ponto de corte de ≥ 2 doenças. As prevalências de multimorbidade e morbidades individuais foram descritas de acordo com sexo, idade, cor da pele e escolaridade. Desigualdades brutas e relativas nas prevalências conforme a escolaridade foram calculadas utilizando-se o Slope Index of Inequality e o Concentration Index, respectivamente. Resultados: A prevalência de multimorbidade aumentou de 18,7% (IC95% 18,0-19,3), em 2013, para 22,3% (IC95% 21,7-22,9), em 2019, sendo maior entre mulheres e adultos entre 30 e 59 anos em ambos os períodos. Asma/bronquite, depressão e problemas na coluna foram as condições que mais aumentaram no período. Desigualdades absolutas e relativas foram observadas, com prevalências superiores entre os menos escolarizados e sem diferença entre os anos. Conclusões: A prevalência de multimorbidade aumentou no período de 2013 a 2019. Desigualdades na prevalência de multimorbidade foram observadas de acordo com a escolaridade.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Multimorbidade , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos , Escolaridade
12.
Rev. bras. epidemiol ; 23: e200066, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1126045

RESUMO

RESUMO: Objetivos: Descrever a ocorrência simultânea de fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis e os fatores associados à simultaneidade dessas prevalências em adultos residentes na zona rural de um município no sul do Brasil. Métodos: Trata-se de estudo transversal com 1.445 adultos da zona rural de Pelotas, RS. Foram considerados quatro fatores de risco: tabagismo, consumo de álcool, inatividade física e consumo inadequado de legumes/verduras. Para verificar a ocorrência simultânea, utilizou-se análise de clusters. A associação foi avaliada por regressão ordinal, obtendo-se estimativas em razões de odds. Resultados: Dos quatro fatores de risco avaliados, três foram mais prevalentes entre os homens, sendo apenas inatividade física maior entre as mulheres. Na análise de clusters, consumo de álcool + tabagismo + consumo inadequado de vegetais foi a única combinação que apresentou prevalência observada significativamente maior que a esperada (O/E = 2,67; IC95% 1,30; 5,48), sendo superior a encontrada em outro estudo no sul do país, dado que pode ser justificado pois tal estudo incluiu o consumo de frutas além de ter avaliado população urbana, enquanto para este estudo avaliou-se apenas a população rural. Após ajuste, os homens, indivíduos solteiros, de cor da pele preta, parda ou outra, com baixa escolaridade, pior condição socioeconômica, pior percepção de saúde e que não desenvolviam atividades rurais apresentaram maior odds ratio de acúmulo de fatores de risco. Conclusão: Os achados evidenciam a importância do desenvolvimento de ações prioritárias em relação à saúde da população rural com atenção específica aos subgrupos de maior risco identificados.


ABSTRACT: Objectives: To describe the occurrence of simultaneous risk factors for chronic noncommunicable diseases, and factors associated with these prevalences in rural adults of a Southern Brazilian city. Methods: The design of this study was cross-sectional with a sample of 1,445 adults from the rural area of Pelotas, RS. Four risk factors were considered: smoking, alcohol consumption, physical inactivity and inadequate consumption of vegetables. To verify the simultaneous occurrence of the outcomes, a cluster analysis was used. The association was tested by ordinal regression resulting in odds ratios. Results: Among the four risk factors evaluated, three were the most prevalent among men, and only physical inactivity was greater among women. In the cluster analysis, only the combination of alcohol consumption + smoking + inadequate vegetable consumption presented an observed prevalence that was significantly higher than the expected (O/E = 2.67, 95%CI 1.30, 5.48), and higher than another study in the south of the country. This can be justified because that study included an evaluation of urban dwellers and the consumption of fruits. After adjustment, men, single individuals, non-white people, those with less schooling, those with a worse socioeconomic status, those who reported poor perception of health, and those who do not work in specifically rural activities had a greater probability of having the simultaneity of risk factors. Conclusion: The results show the importance of developing priority actions regarding the health of rural populations with special attention to the subgroups with an identified higher risk.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , População Rural , Consumo de Bebidas Alcoólicas/epidemiologia , Fumar/epidemiologia , Comportamento Sedentário , Doenças não Transmissíveis/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Verduras , Brasil/epidemiologia , Consumo de Bebidas Alcoólicas/efeitos adversos , Análise por Conglomerados , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Dieta Saudável , Doenças não Transmissíveis/etnologia
13.
J. bras. pneumol ; 46(3): e20190223, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1056633

RESUMO

ABSTRACT Objective: To analyze symptoms at different times of day in patients with COPD. Methods: This was a multicenter, cross-sectional observational study conducted at eight centers in Brazil. We evaluated morning, daytime, and nighttime symptoms in patients with stable COPD. Results: We included 593 patients under regular treatment, of whom 309 (52.1%) were male and 92 (15.5%) were active smokers. The mean age was 67.7 years, and the mean FEV1 was 49.4% of the predicted value. In comparison with the patients who had mild or moderate symptoms, the 183 (30.8%) with severe symptoms were less physically active (p = 0.002), had greater airflow limitation (p < 0.001), had more outpatient exacerbations (p = 0.002) and more inpatient exacerbations (p = 0.043), as well as scoring worse on specific instruments. The most common morning and nighttime symptoms were dyspnea (in 45.2% and 33.1%, respectively), cough (in 37.5% and 33.3%, respectively), and wheezing (in 24.4% and 27.0%, respectively). The intensity of daytime symptoms correlated strongly with that of morning symptoms (r = 0.65, p < 0.001) and that of nighttime symptoms (r = 0.60, p < 0.001), as well as with the COPD Assessment Test score (r = 0.62; p < 0.001), although it showed only a weak correlation with FEV1 (r = −0.205; p < 0.001). Conclusions: Dyspnea was more common in the morning than at night. Having morning or nighttime symptoms was associated with greater daytime symptom severity. Symptom intensity was strongly associated with poor quality of life and with the frequency of exacerbations, although it was weakly associated with airflow limitation.


RESUMO Objetivo: Analisar os sintomas em diferentes momentos do dia em pacientes com DPOC. Métodos: Estudo observacional multicêntrico de corte transversal em oito centros brasileiros. Foram avaliados os sintomas matinais, diurnos e noturnos em pacientes com DPOC estável. Resultados: Foram incluídos 593 pacientes em tratamento regular, sendo 309 (52,1%) do sexo masculino e 92 (15,5%) fumantes ativos. A média de idade foi de 67,7 anos, e a média de VEF1 foi de 49,4% do valor previsto. Os pacientes com sintomas mais graves (n = 183; 30,8%), em comparação com aqueles com sintomas leves e moderados, apresentaram pior nível de atividade física (p = 0,002), maior limitação ao fluxo aéreo (p < 0,001), exacerbações ambulatoriais (p = 0,002) e hospitalares (p = 0,043) mais frequentemente e piores resultados em instrumentos específicos. Os sintomas matinais e noturnos mais frequentes foram dispneia (em 45,2% e 33,1%, respectivamente), tosse (em 37,5% e 33,3%, respectivamente) e chiado (em 24,4% e 27,0%, respectivamente). Houve forte correlação da intensidade dos sintomas diurnos com sintomas matinais (r = 0,65, p < 0,001), sintomas noturnos (r = 0,60, p < 0,001), bem como com o escore do COPD Assessment Test (r = 0,62; p < 0,001); porém, houve uma correlação fraca com VEF1 (r = −0,205; p < 0,001). Conclusões: A dispneia foi mais frequente no período matinal do que no período noturno. Ter sintomas matinais e/ou noturnos foi associado à pior gravidade dos sintomas diurnos. A intensidade dos sintomas foi fortemente associada a pior qualidade de vida e frequência de exacerbações, mas fracamente associada à limitação ao fluxo aéreo.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/epidemiologia , Periodicidade , Qualidade de Vida , Fatores de Tempo , Índice de Gravidade de Doença , Brasil/epidemiologia , Fumar/epidemiologia , Comorbidade , Estudos Transversais , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/diagnóstico , Exacerbação dos Sintomas , Pulmão/fisiopatologia
14.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(3): 1223-1232, mar. 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-989580

RESUMO

Resumo O objetivo deste estudo foi avaliar a adequação do cuidado pré-natal no Brasil associado a determinantes sociodemográficos. A pesquisa consistiu em uma análise dos dados da Pesquisa Nacional de Saúde realizada no Brasil em 2013. Foram avaliados dois desfechos sobre a adequação do pré-natal, o índice de Kessner modificado por Takeda que, além de levar em consideração esse índice, avaliou se houve aferição da pressão arterial e do peso em todas as consultas, realização de algum exame de sangue e urina e ultrassom. Ambos indicadores de qualidade foram avaliados para o Brasil e também pelas macrorregiões do país. De acordo com o desfecho 1, 80,6% das mulheres realizaram o pré-natal adequado. Ao adicionarmos a realização de exames (Desfecho 2) o percentual foi 71,4%. O pré-natal adequado foi mais frequente entre as mulheres de cor branca e que realizaram o pré-natal na rede privada. A região norte apresentou as menores frequências de pré-natal adequado, enquanto a região sudeste as maiores. Apesar da ampla cobertura, o pré-natal no Brasil ainda apresenta iniquidades e baixa qualidade no atendimento, especialmente entre mulheres das regiões mais pobre do país.


Abstract This study aimed to assess the adequacy of prenatal care in Brazil associated with sociodemographic determinants. The study included a data analysis from the National Health Research performed in Brazil in 2013. Two outcomes on the adequacy of prenatal care were assessed: the Kessner index modified by Takeda index that, in addition to the former, assessed whether blood pressure and weight were measured in all appointments, as well as the performance of blood and urine tests and ultrasound. Both quality indicators were assessed for Brazil and for its macro-regions. According to Outcome 1, 80.6% of women received adequate prenatal care. When adding the performance of tests (Outcome 2), the rate dropped to 71.4%. Adequate prenatal care was more frequent among white women who performed prenatal care in the private health sector. The northern region had the lowest rate of adequate prenatal care, while the southeast region showed the highest rates. Despite the extensive coverage, prenatal care in Brazil still presents inequities and low service quality, especially for women from the poorest regions of the country.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Cuidado Pré-Natal/normas , Qualidade da Assistência à Saúde , Disparidades em Assistência à Saúde/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Áreas de Pobreza , Setor Público/estatística & dados numéricos , Setor Privado/estatística & dados numéricos
15.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(3): e00086918, 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-989521

RESUMO

Abstract: This study aims to describe the prevalence of sleep disturbances and daytime fatigue and their association with socio-demographic and behavioral factors. Data from the Brazilian National Health Survey conducted in 2013 with 60,202 adults (≥ 18 years old) were used. The outcomes evaluated were self-reported sleep disturbances and daytime fatigue in the last two weeks. Sleep disturbance was defined as the presence of difficulty to fall asleep, frequently waking up during the night or sleeping more than usual; daytime fatigue was defined as the presence of not feeling rested and motivated during the day, feeling tired and lacking energy. Sociodemographic, lifestyle and chronic health aspects were explored as exposures for both outcomes. Prevalence of sleep disturbances and daytime fatigue were 14.9% (14.4-15.4) and 11.9% (11.4-12.3), respectively. Both outcomes were more common in women, older people, people with no formal education, smokers and among physically inactive individuals. The association with education was inverse (the highest the level of education the lower the prevalence ratio - PR - of sleep disturbances and daytime fatigue; adjusted p-value for trend < 0.001). Prevalence of sleep disturbances combined with daytime fatigue was 6.7% (6.4-7.1) and was about 6 times higher among those with three or more chronic health disturbances (PR = 6.2; 95%CI: 5.3-7.2). Strategies to decrease the prevalence of sleep disturbances and daytime fatigue should be encouraged and focused on chronically ill individuals that share other modifiable risk factors.


Resumo: O objetivo deste estudo foi descrever a prevalência de distúrbios de sono e fadiga durante o dia e sua associação com fatores sociodemográficos e comportamentais. Dados da Pesquisa Nacional de Saúde realizada no Brasil em 2013 com 60.202 adultos (≥ 18 anos) foram usados. Os desfechos avaliados foram relatos de distúrbios de sono e fadiga durante o dia nas últimas duas semanas. Distúrbios do sono foram definidos como a presença de dificuldade em cair no sono, acordar com frequência durante a noite ou dormir mais do que o usual e a fadiga durante o dia foi definida como presença de não se sentir descansado e motivado durante o dia, se sentir cansado e falta de energia. Aspectos sociodemográficos, de estilo de vida e aspectos crônicos de saúde foram explorados como exposições para ambos os desfechos. As prevalências de distúrbios de sono e fadiga durante o dia foram 14,9% (14,4-15,4) e 11,9% (11,4-12,3), respectivamente. Ambos os desfechos foram mais comuns em mulheres, idosos, pessoas sem educação formal, fumantes e pessoas que não praticam atividade física. A associação com educação foi reversa (quanto maior a escolaridade, menor a razão de prevalência - RP - de distúrbios de sono e fadiga durante o dia; valor de p ajustado para tendência < 0,001). A prevalência de distúrbios de sono simultaneamente combinados com fadiga durante o dia foi de 6,7% (6,4-7,1) e foi em torno de seis vezes maior para os que tinham três ou mais distúrbios crônicos de saúde (RP = 6,2; IC95%: 5,3-7,2). Deve-se encorajar estratégias para reduzir a prevalência de distúrbios de sono e fadiga durante o dia direcionadas a indivíduos com doenças crônicas que compartilham outros fatores de risco modificáveis.


Resumen: El objetivo de este estudio fue describir la prevalencia de los trastornos de sueño y fatiga diurna, y su relación con factores sociodemográficos y de comportamiento. Se manejaron datos de la Encuesta Nacional de Salud que se llevó a cabo en Brazil en 2013 con 60.202 adultos (≥ 18 años de edad). En los resultados evaluados se autoinformaron trastornos del sueño y fatiga diurna al menos durante dos semanas. El trastorno del sueño se definió como presencia o dificultad en quedarse dormido, despertarse frecuentemente durante la noche o dormir más de lo normal y sufrir fatiga diurna, así como la sensación de no haber descansado y estar inactivo de día, sintiéndose cansado y falto de energía. Se investigaron aspectos sociodemográficos, estilo de vida y dolencias crónicas como la exposición a ambos resultados. La prevalencia de trastornos de sueño y fatiga diurna fueron 14,9% (14,4-15,4) y 11,9% (11,4-12,3), respectivamente. Ambos resultados fueron más comunes en mujeres, personas con edad avanzada, sin educación formal, fumadores e individuos físicamente inactivos. La asociación con la educación fue inversa (cuanto más alto era el nivel de educación, más bajo era la PR de trastornos del sueño y fatiga diurna; valor de p ajustado para tendencia < 0,001). La prevalencia de trastornos del sueño, combinada concomitantemente con la fatiga diurna, fue 6,7% (6,4-7,1) y casi 6 veces superior entre quienes sufrían tres o más trastornos crónicos de salud (PR = 6,2; 95%CI: 5,3-7,2). Las estrategias para disminuir la prevalencia de los trastornos del sueño y fatiga diurna deberían estar promovidas y centradas en personas enfermas crónicamente que compartan otros factores de riesgo modificables.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Transtornos do Sono-Vigília/epidemiologia , Fadiga/etiologia , Fadiga/epidemiologia , Transtornos do Sono-Vigília/complicações , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Exercício Físico , Características de Residência , Fatores Sexuais , Métodos Epidemiológicos , Fatores de Risco
16.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(10): e00125518, 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1039395

RESUMO

Abstract: This article aimed to systematically review the association between socioeconomic status according to the life course models and the body mass index (BMI) in adults. A review was performed following the guidelines of the PRISMA. The studies were identified in the MEDLINE/PubMed, LILACS and Web of Science databases. The eligible articles investigated the association between at least one life course model (risk accumulation, critical period or social mobility) and BMI. In order to assess the quality of the selected articles, the NOS checklist was applied to each study. Eleven articles were selected for the systematic review, and seven articles were selected for the meta-analysis. The average score and the median in the NOS checklist were 6.4, within a maximum possible score of 8 points. The most used model was social mobility. Regarding meta-analysis, there was association between lower life course socioeconomic status and BMI among women. BMI mean difference (MD) was higher among those who remained with low socioeconomic status throughout life when compared with those who maintained a high socioeconomic status (MD: 2.17, 95%CI: 1.48; 2.86). Before that, the BMI MD was higher among those with upward mobility, compared with those who maintained a high socioeconomic status throughout life (MD: 1.20, 95%CI: 0.73; 1.68). The risk of overweight was also higher among women who maintained low socioeconomic status (summary RR: 1.70, 95%CI: 1.05; 2.74); however, according to the GRADE, the studies presented very low quality evidence. For men, no association was observed. Having low socioeconomic status sometime during life is associated with higher BMI in adulthood.


Resumo: Este trabalho teve como objetivo realizar uma revisão sistemática da associação entre nível socioeconômico de acordo com os modelos de curso de vida e índice de massa corporal (IMC) em adultos. Foi realizada uma revisão com base nas diretrizes PRISMA. Os estudos foram identificados nas bases de dados MELINE/PubMed, LILACS e Web of Science. Os artigos elegíveis investigaram a associação entre pelo menos um modelo de curso de vida (acúmulo de riscos, período crítico ou mobilidade social) e IMC. Para avaliar a qualidade dos artigos selecionados, a lista de critérios NOS foi aplicada a cada estudo. Foram selecionados 11 artigos para a revisão sistemática e sete artigos para a metanálise. A pontuação média e a mediana na lista NOS foram 6,4, dentro de uma pontuação possível de 8. O modelo mais utilizado foi o da mobilidade social. Na metanálise, entre mulheres, houve associação entre nível socioeconômico ao longo da vida e IMC. A diferença média (DM) no IMC foi maior entre indivíduos que permaneceram com nível socioeconômico baixo ao longo da vida, comparado aos que mantiveram nível socioeconômico alto (DM: 2,17; IC95%: 1,48; 2,86). Antes disso, a DM no IMC foi maior entre indivíduos com mobilidade ascendente, comparado àqueles que mantiveram nível socioeconômico alto ao longo da vida (DM: 1,20; IC95%: 0,73; 1,68). O risco de sobrepeso também foi maior entre mulheres que mantiveram nível socioeconômico baixo (RR sumário: 1,70; IC95%: 1,05; 2,74); porém, de acordo com os critérios GRADE, os estudos apresentaram evidências de qualidade muito baixa. Não foi observada associação em homens. O nível socioeconômico baixo em algum momento da vida está associado ao IMC mais alto na vida adulta.


Resumen: Este trabajo tuvo como objetivo realizar una revisión sistemática de la asociación entre nivel socioeconómico, de acuerdo con los modelos de curso de vida, y el índice de masa corporal (IMC) en adultos. Se realizó una revisión en base a las directrices PRISMA. Los estudios se identificaron en las bases de datos MELINE/PubMed, LILACS y Web of Science. Los artículos elegibles investigaron la asociación entre por lo menos un modelo de curso de vida (acumulación de riesgos, período crítico o movilidad social) e IMC. Para evaluar la calidad de los artículos seleccionados se aplicó la lista de criterios NOS en cada estudio. Se seleccionaron 11 artículos para la revisión sistemática y siete artículos para el metaanálisis. La puntuación media y la mediana en la lista NOS fueron 6,4, dentro de una puntuación posible de 8. El modelo más utilizado fue el de la movilidad social. En el metaanálisis entre mujeres hubo asociación entre nivel socioeconómico a lo largo de la vida e IMC. La diferencia media (DM) en el IMC fue mayor entre individuos que permanecieron con un nivel socioeconómico bajo a lo largo de la vida, comparado a los que mantuvieron un nivel socioeconómico alto (DM: 2,17; IC95%: 1,48; 2,86). Antes de esto, la DM en el IMC fue mayor entre individuos con movilidad ascendente, comparado con aquellos que mantuvieron un nivel socioeconómico alto a lo largo de la vida (DM: 1,20; IC95%: 0,73; 1,68). El riesgo de sobrepeso también fue mayor entre mujeres que mantuvieron un nivel socioeconómico bajo (RR sumario: 1,70; IC95%: 1,05; 2,74); no obstante, de acuerdo con los criterios GRADE, los estudios presentaron evidencias de calidad muy baja. No se observó asociación en hombres. El nivel socioeconómico bajo en algún momento de la vida está asociado al IMC más alto en la vida adulta.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Classe Social , Índice de Massa Corporal , Peso Corporal , Brasil , Fatores Sexuais , Sobrepeso , Obesidade
17.
J. bras. pneumol ; 45(3): e20180138, 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1012559

RESUMO

ABSTRACT Objective: To estimate the evolution of the prevalence of asthma and wheezing among schoolchildren in Brazil from 2012 to 2015, as well as to identify factors associated with both conditions. Methods: This was a cross-sectional study using data from the Brazilian National School-Based Adolescent Health Survey for 2012 and 2015. To characterize the evolution of the prevalence of asthma and wheezing, we used linear regression with weighted-least-squares estimation and presented the annual percent change (APC). Results: During the study period, there was a reduction in the prevalence of wheezing, from 23.2% in 2012 to 22.4% in 2015 (APC, −0.27). The prevalence of asthma increased from 12.4% in 2012 to 16.0% in 2015 (APC, 1.20). The increase in the prevalence of asthma was greatest in the southern region of the country (APC, 2.17). Having any history of smoking and having consumed alcohol in the last 30 days were factors that influenced the prevalence of wheezing and the prevalence of a self-reported diagnosis of asthma during the two years evaluated. Conclusions: There has been an increase in the prevalence of asthma in recent years in Brazil. Our data underscore the importance of improving health strategies and policies aimed at the control of asthma.


RESUMO Objetivo: Estimar a evolução da prevalência de asma e sibilância em escolares brasileiros nos anos de 2012 e 2015, bem como verificar fatores associados a ambas. Métodos: Estudo transversal utilizando dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar nos anos de 2012 e 2015. Para verificar a evolução das prevalências de asma e sibilância foi utilizada a regressão linear ponderada pelos quadrados mínimos da variância e apresentada a variação percentual anual (VPA). Resultados: Foi encontrada uma redução da prevalência de sibilância (de 23,2% em 2012 para 22,4% em 2015; VPA: −0,27). A prevalência de asma aumentou de 12,4% em 2012 para 16,0% em 2015 (VPA: 1,20). O maior aumento na prevalência de asma ocorreu na região Sul do país (VPA: 2,17). Ter fumado alguma vez na vida e ter ingerido álcool nos últimos 30 dias foram fatores que influenciaram tanto na prevalência de sibilância quanto na prevalência de diagnóstico referido de asma nos dois anos da pesquisa. Conclusões: Este estudo evidenciou o aumento na prevalência de asma nos últimos anos. Esses dados ressaltam a importância de melhoria das estratégias e políticas de saúde voltadas para o controle da asma.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Asma/etiologia , Asma/epidemiologia , Sons Respiratórios/etiologia , Fatores Socioeconômicos , Fatores de Tempo , Brasil/epidemiologia , Fumar/efeitos adversos , Fumar/epidemiologia , Modelos Lineares , Prevalência , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Fatores de Risco , Saúde do Adolescente/estatística & dados numéricos
18.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(8): e00192418, 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1019620

RESUMO

The objective of this study is to evaluate the effect of milk consumption, dietary calcium intake and nutrient patterns (bone-friendly and unfriendly patterns) from late adolescence to early adulthood, on bone at 22 years of age. Cross-sectional analysis was performed with 3,109 participants from 1993 Pelotas (Brazil) birth cohort in the follow-ups of 18 and 22 years of age. Bone mineral density (BMD) of the lumbar spine, right femur and whole body were assessed at 22 years using a dual-energy X-ray absorptiometry (DXA). The exposure variables (dietary calcium, milk and nutrient patterns) were created by combining the consumption frequencies between the two follow-ups (always low, moderate, high, increase or decrease). Multiple linear regressions were performed, stratified by sex. In the right femur site, men classified into the "always high" (mean = 1.148g/cm²; 95%CI: 1.116; 1.181) and "increased" categories of milk consumption (mean = 1.154g/cm²; 95%CI: 1.135; 1.174) presented a slightly low BMD comparing with low (mean = 1.190g/cm²; 95%CI: 1.165; 1.215) and moderate (mean = 1.191g/cm²; 95%CI: 1.171; 1.210) categories. In addition, men always classified in the highest tertile of the "bone-unfriendly" pattern presented the lowest mean of whole body BMD (mean = 1.25g/cm²; 95%CI: 1.243; 1.266). No associations were observed between the categories of dietary calcium intake and "bone-friendly" pattern and each of the three BMD outcomes. These results point to the fact that diets composed of inhibiting foods/nutrients can contribute negatively to bone health.


O estudo teve como objetivo avaliar o consumo de leite, a ingestão dietética de cálcio e os padrões de nutrientes (favoráveis e desfavoráveis à saúde óssea) do final da adolescência até o início da idade adulta sobre a massa óssea aos 22 anos de idade. Foram realizadas análises transversais em 3.109 participantes da coorte de nascimentos de 1993 de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, nos acompanhamentos realizados aos 18 e 22 anos de idade. Aos 22 anos, foi avaliada a densidade mineral óssea (DMO) da coluna lombar, do fêmur direito e do corpo inteiro, utilizando absorciometria de raios-x de dupla energia (DXA). As variáveis de exposição (cálcio dietético, leite e padrões de nutrientes) foram criadas pela combinação das frequências de consumo entre os dois acompanhamentos (sempre baixo, moderado, sempre alto, aumentado ou diminuído). Foram realizadas análises de regressão linear múltipla, estratificadas por sexo. No fêmur direito, homens classificados nas categorias de consumo de leite "sempre alto" (média = 1,148g/cm²; IC95%: 1,116; 1,181) e "aumentado" (média = 1,154g/cm²; IC95%: 1,135; 1,174) apresentaram DMO ligeiramente baixa, comparado com as categorias de consumo "sempre baixo" (média = 1,190 g/cm²; IC95%: 1,165; 1,215) e "moderado" (média = 1,191g/cm²; IC95%: 1,171; 1,210). Além disso, os homens sempre classificados no tercil mais alto do padrão "favorável à saúde óssea" apresentaram a média mais baixa de DMO de corpo inteiro (média = 1,254g/cm²; IC95%: 1,243; 1,266). Não foram observadas associações entre as categorias de ingestão de cálcio dietético e do padrão "favorável à saúde óssea" e cada um dos três desfechos de DMO. Os resultados corroboram o fato de que dietas constituídas de alimentos e nutrientes inibidores podem afetar negativamente a saúde óssea.


El objetivo de este estudio es evaluar el efecto del consumo de leche, ingesta dietética de calcio y patrones nutricionales (beneficiosos y no beneficiosos para los huesos), desde la adolescencia tardía hasta la etapa adulta temprana, en huesos con 22 años de edad. Se realizó un análisis transversal con 3.109 participantes procedentes de la cohorte de nacimiento de 1993 en Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, con seguimientos a los 18 y 22 años de edad. Se evaluó la densidad mineral ósea de la columna lumbar, fémur derecho y todo el cuerpo a los 22 años, utilizando densitometría ósea por absorción de rayos X (DXA). Las variables de exposición (calcio dietético, leche y patrones nutricionales) se crearon mediante la combinación de las frecuencias de consumo entre los dos seguimientos (siempre bajo, moderado, alto, incremento o disminución). Se realizaron regresiones múltiples lineales, estratificadas por sexo. En la zona del fémur derecho, los hombres fueron clasificados en "siempre alto" (media = 1,148g/cm²; IC95%: 1,116; 1,181) e "incrementado" en las categorías de consumo de leche (media = 1,154g/cm²; IC95%: 1,135; 1,174) presentó una ligeramente baja densidad mineral ósea (DMO), comparándolas con las categorías bajas (media = 1,190g/cm²; IC95%: 1,165; 1,215) y moderadas (media = 1,191g/cm²; IC95%: 1,171; 1,210). Asimismo, los hombres siempre fueron clasificados en el tercil más alto del patrón "no beneficioso para los huesos", puesto que presentaron la media más baja de todo el cuerpo de DMO (media = 1,254g/cm²; IC95%: 1,243; 1,266). No se observaron asociaciones entre las categorías de ingesta de calcio dietético y los patrones "beneficiosos para los huesos" en cada uno de los tres resultados de DMO. Estos resultados indican el hecho de que las dietas que inhiben alimentos/nutrientes pueden contribuir negativamente en la salud de los huesos.


Assuntos
Humanos , Animais , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto Jovem , Cálcio da Dieta/administração & dosagem , Índice de Massa Corporal , Densidade Óssea/fisiologia , Leite , Comportamento Alimentar , Brasil , Absorciometria de Fóton , Inquéritos sobre Dietas , Estudos Transversais
19.
Rev. panam. salud pública ; 42: e88, 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-961713

RESUMO

ABSTRACT Objective. To measure the prevalence of various care services offered to the elderly with diabetes mellitus in Brazil, and to assess the social inequalities in these services. Methods. This cross-sectional, population-based study was carried out in 2013. The care services offered were evaluated in terms of the following eight indicators: recommendations to lower carbohydrates, to measure blood glucose, and to examine the feet; requests made for blood tests, for glycated hemoglobin tests, and for glycemic curve tests; and whether service users had had their eyes or feet examined in the previous year. We used the slope index of inequality and the concentration index to assess the inequalities among wealth quintiles. Results. A total of 1 685 elderly persons with diabetes were evaluated. Overall, 41.7% of them had had their eyes examined in the preceding year, 35.4% had had their feet examined in the preceding year, and 10.9% had been offered all eight of the care services. The largest absolute differences (in percentage points) between the first (poorest) and fifth (richest) wealth quintiles in terms of the care services that were offered to the users were for: a recommendation to measure blood glucose (25.8), a glycated hemoglobin test request (27.4), a glycemic curve test request (31.9), having the eyes examined in the preceding year (29.3), and having the feet examined in the preceding year (27.0). Conclusion. There were notable inequalities in the prevalences of the care services. In the future, measurement of blood glucose and examination of the feet should be emphasized, especially for elderly persons in a lower socioeconomic level.


RESUMEN Objetivo. Medir la prevalencia de los diversos servicios de atención que se ofrecen a las personas mayores con diabetes mellitus en Brasil y evaluar las desigualdades sociales en dichos servicios. Métodos. Este estudio transversal y basado en la población se llevó a cabo en el 2013. Los servicios de atención que se ofrecen se evaluaron en cuanto a los siguientes ocho indicadores: recomendaciones para reducir los carbohidratos, medir la glucemia y revisarse los pies; solicitudes de análisis de sangre, pruebas de glucohemoglobina y pruebas de la curva de glucemia; y si a los usuarios de los servicios les habían examinado los ojos o los pies en el último año. Usamos el índice de pendiente de la desigualdad y el índice de concentración para evaluar las desigualdades entre los quintiles de riqueza. Resultados. Se evaluó en total a 1.685 personas mayores con diabetes. En términos generales, en el último año les habían examinado los ojos a 41,7% de ellos, en el último año les habían examinado los pies a 35,4% y les habían ofrecido los ocho servicios de atención a 10,9%. Las mayores diferencias absolutas en puntos porcentuales entre el primer quintil de riqueza (los más pobres) y el quinto (los más ricos) en cuanto a los servicios de atención ofrecidos a los usuarios se encontraron en la recomendación de medir la glucemia (25,8), la solicitud de pruebas de glucohemoglobina (27,4), la solicitud de pruebas de curvas de glucemia (31,9), el examen de los ojos en el último año (29,3) y el examen de los pies en el último año (27,0). Conclusiones. Hubo notables desigualdades en la prevalencia de los servicios de atención. En el futuro, debe hacerse énfasis en la medición de la glucemia y el examen de los pies, especialmente en las personas mayores de un nivel socioeconómico bajo.


RESUMO Objetivo. Medir a prevalência de vários serviços de atenção oferecidos a idosos portadores de diabetes mellitus no Brasil e avaliar desigualdades sociais nestes serviços. Métodos. Estudo transversal, de caráter populacional, realizado em 2013. Os serviços de atenção oferecidos foram avaliados quanto aos oito indicadores a seguir: recomendação de diminuir o consumo de carboidratos, medir a glicemia e examinar os pés; pedido de exames de sangue, hemoglobina glicada e curva glicêmica; e realização de exame dos olhos ou pés nos usuários do serviço durante o ano anterior. Foram utilizados o índice absoluto de desigualdade e o índice de concentração para avaliar as desigualdades entre quintis de renda. Resultados. Foram avaliados 1.685 idosos com diabetes. Destes, 41,7% haviam sido submetidos a exame dos olhos no ano anterior, 35,4% a exame dos pés, e a 10,9% haviam sido oferecidos todos os oito serviços de atenção. As maiores diferenças absolutas (em pontos percentuais) entre o primeiro (mais pobre) e quinto (mais rico) quintis de renda foram constatadas para os seguintes serviços de atenção: recomendação de medir a glicemia (25,8), pedido de exame de hemoglobina glicada (27,4), pedido de exame de curva glicêmica (31,9), exame de olhos no ano anterior (29,3) e exame dos pés no ano anterior (27,0). Conclusão. Foram constatadas desigualdades notáveis na prevalência dos serviços de atenção. Futuramente, deve-se dar ênfase à medição da glicemia e do exame dos pés, principalmente em idosos de nível socioeconômico mais baixo.


Assuntos
Humanos , Qualidade da Assistência à Saúde/organização & administração , Indicadores de Qualidade em Assistência à Saúde/estatística & dados numéricos , Pesquisa sobre Serviços de Saúde , Brasil , Diabetes Mellitus , Disparidades nos Níveis de Saúde
20.
Braz. oral res. (Online) ; 32: e36, 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-889484

RESUMO

Abstract We aimed to analyze the effects of family income trajectories on the increase in dental caries from childhood to young adulthood. Data from the 1993 Pelotas (Brazil) birth cohort study, in which dental caries was measured at ages 6, 12, and 18 years, were analyzed. Family income of 302 participants was assessed at birth, and at 4, 11, 15, and 18 years of age. Mother's education, toothbrushing frequency, dental visiting, dental caries in primary dentition, and birth weight were covariates. A latent class growth analysis was conducted to characterize trajectories of time-varying variables. The influence of income trajectories on the increase in dental caries from age 6 to age 18 was evaluated by a generalized linear mixed model. After adjustment, the increases in numbers of decayed and missing teeth (DMT) from age 6 to age 18 were associated with family income trajectory. The incident rate ratios (IRR) of DMT compared with the group of stable high incomes were 2.36 for stable low incomes, 1.71 for downward, and 1.64 for upward. The IRR of teeth being filled in stable low-income groups compared with stable high-income groups was 0.55. Family income mobility affected treatment patterns of dental caries. Differences across income trajectory groups were found in the components of dental caries indices rather than in the experience of disease.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Índice CPO , Cárie Dentária/terapia , Cárie Dentária/epidemiologia , Renda/estatística & dados numéricos , Valores de Referência , Brasil/epidemiologia , Estudos Prospectivos , Fatores Etários , Escolaridade
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA